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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Clama a mim...

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.
(Jeremias 33:3)







Oração sem nome.

Escuta, Deus:
Jamais falei contigo.
Hoje quero saudar-te. Bom dia! Como vais?
Sabes? Disseram-me que tu não existes,
E eu tolo, acreditei que era verdade.
Nunca havia reparado a tua obra.
Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas,
Vi teu céu estrelado
e compreendi então que me enganaram.
Não sei se apertarás a minha mão,
Vou te explicar e hás de compreender.
É engraçado: neste inferno hediondo
achei a luz para enxergar o teu rosto.
Dito isto, já não tenho muita coisa a te contar:
Só que... que... tenho muito prazer em conhecer-te.
Faremos um ataque à meia-noite.
Não sinto medo.
Deus, sei que tu velas...
Ah! É o clarim! Bom Deus, devo ir embora.
Gostei de ti... vou ter saudades...Quero dizer:
Será cruenta a luta, bem o sabes,
E esta noite pode ser que eu vá bater-te à porta!
Muito amigo não fomos, é verdade.
Mas... sim, estou chorando!
Vê, Deus, penso que já não sou tão mau.
Bem, Deus, tenho de ir.
Sorte é coisa bem rara:
Juro, porém: já não receio a morte...







O autor desse poema, quem sabe?
Foi encontrado em pleno campo de batalha,
No bolso de um soldado americano desconhecido;
Do rapaz estraçalhado por uma granada, restava apenas intacta esta folha de papel.


(Recebi esse poema/oração de uma amiga há alguns anos.
Desconheço a autoria.)




Não deixe para a última hora...

Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
(Isaías 55:6)


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