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quarta-feira, 20 de julho de 2011

As Três Peneiras da Sabedoria

A Paz amados!

Ao final do Culto de domingo a apóstola nos trouxe uma mensagem muito interessante.

Pode ser que você já a conheça mas é uma coisa que vale sempre a pena lembrar antes de falar: já passou essa informação pelas três peneiras da sabedoria?



Conta-se que um homem aproximou-se de seu mestre e lhe disse:

Mestre, vou contar-lhe o que disseram do João...

O mestre, com sua grande sabedoria, respondeu:

Calma.
Antes de você contar algo que possa ter relevância, pergunto-lhe: Você já fêz a informação passar pelas três peneiras da sabedoria?

Peneiras da sabedoria? Não.
Elas não me foram mostradas - argumentou.

Sim. Só não lhe falei delas porque não era chegado o momento.
Porém, escute-me com atenção: tudo que disserem de outrem para você, deve passar antes pelas peneiras da sabedoria.

Primeira: A peneira da verdade.
Eu lhe pergunto: Você tem certeza de que o que lhe contaram é realmente verdade?


Meio sem jeito, ele replicou:

Bem... Realmene não tenho certeza... Sei apenas o que me contaram.

O mestre continuou:

Então, se você não tem certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa sobre a segunda, que é a peneira da bondade.
Pergunto:


Trata-se de algo que gostaria que falassem de você?

De maneira alguma, mestre.
Evidente que não!

Então trata-se de algo que passou pelos furos da segunda peneira e jaz nas cruzetas da terceira e última peneira.


Faço, portanto, a última pergunta:
Você acha mesmo necessário passar adiante essa história sobre seu irmão e companheiro?

Não mestre. Absolutamente!
respondeu.

Então, disse o sábio, ela acaba de vazar pelos furos da peneira da necessidade, perdendo-se na imensidão da terra.
Não sobrou nada para contar.

Entendi, querido mestre.
Doravante, somente as boas palavras terão caminho em minha bôca.

Finalizou o sábio:

Você agora é um mestre completo.
Volte ao seu povo.

Afinal, terminou o aprendizado, todavia, lembre-se sempre:

As abelhas, construtoras à serviço do Criador, mesmo nas imundícies dos charcos, buscam apenas as flores para sua laboriosa atividade, enquanto as nojentas moscas buscam em corpos sadios, as chagas e feridas que as mantém vivas.

Sejamos como as abelhas, e nunca como as moscas.


MEDITE: Sejas pronto para ouvir e tardio em falar.



Desconheço o autor.

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